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Inspeção

Predial

Tudo o que você precisa saber

O edíficio Andrea antes do desabamento. (reprodução: Google)

Quem Somos

Histórico

No dia 1º de junho, um prédio no bairro Maraponga inclinou cerca de 15 graus após a ruptura parcial de suas colunas, levando à evacuação de 16 famílias. O incidente ocorreu apenas quatro meses antes do desabamento do edifício Andréa, no bairro Dionísio Torres, que resultou na morte de nove pessoas. Tais incidentes provocaram nos fortalezenses o sentimento de preocupação em relação às estruturas dos edifícios que habitam. Muitos desejam saber se seus apartamentos são seguros e o que pode ser feito para evitar tragédias semelhantes.

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O prédio no bairro Maraponga após o desastre. (fonte: José Leomar)

o impacto

Mesmo sem a atuação prática da fiscalização dos órgãos do governo, alguns síndicos e condôminos se organizam para ter certeza de que vivem em segurança. Esse é o caso de Rosângela Torres, 49, síndica do prédio Palácio de Fátima, desde 2011. Quando questionada sobre o papel do síndico na fiscalização predial, ela diz: “Todo síndico tem a obrigação de manter a estrutura do prédio periodicamente”. Ela ainda acrescenta: “Mesmo que tenha um síndico que não quisesse fazer [a inspeção], os donos têm como fazer. Eu não culpo os síndicos, eu culpo os donos dos apartamentos, que muitas vezes não querem gastar dinheiro com o prédio”.

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A síndica Rosângela Torres. (fonte: arquivo pessoal)

Seu Raimundo, 47, administrador de um prédio no bairro Cocó, já percebe os efeitos do desabamento recente. “Como esse é um prédio novo, com uns dez anos a gente faz a primeira fiscalização. Mas devido aos fatos ocorridos, estamos fazendo em cinco anos.” Ele conta que o prédio

passou por uma fiscalização recente relacionada à prevenção de incêndios realizada pelo corpo de bombeiros, e felizmente o edifício se encontra em boas condições. 

Nossos Sabores

Em 2012, a lei de n°9913 que obriga os edifícios de Fortaleza a apresentarem certificados de vistoria de forma periódica foi aprovada pela Prefeitura. Entretanto, o cumprimento à lei foi procrastinado pelos condomínios e a Prefeitura decretou a inspeção predial regulamentada em 2015. As fiscalizações deveriam ter sido iniciadas em 2016, porém foram submetidas a sucessivos adiamentos e até hoje não há perspectivas de início das multas para quem não cumprir as exigências básicas de segurança.

Quem Faz
Red Reasons to Give to Charity Infograph

A engenheira especialista em reestruturação predial Brena Veras, ao ser questionada sobre como é feito o processo da inspeção, informa que o serviço é feito por uma equipe constituída por um conjunto de engenheiros, dentre eles o engenheiro civil, engenheiro eletricista e o engenheiro mecânico. As estruturas e instalações do prédio serão analisadas por eles, especialmente a presença de .fissuras ou problemas mais graves. Caso esses problemas não sejam identificados, o prédio poderá solicitar o certificado de inspeção predial na Secretaria de Urbanismo e Meio-Ambiente (Seuma), a partir do laudo emitido pelos engenheiros. Caso contrário, deve ser feita a reestruturação do prédio. Uma vez que o poder público falha na fiscalização, outros casos acontecem e por isso é preciso a conscientização para evitar o acontecimento de novos casos.

expediente
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